O Cerrado é conhecido como o “coração do Brasil”, e não é à toa. Ele ocupa cerca de 25% do território nacional e é fundamental para a manutenção da vida em nosso país. Além de sua enorme biodiversidade, o Cerrado é responsável por manter o ciclo da água, abastecer aquíferos e garantir o equilíbrio climático. Sem o Cerrado, rios secam, animais desaparecem e o clima torna-se cada vez mais extremo.
Mas esse coração está enfraquecendo. O desmatamento e as queimadas estão avançando rapidamente, destruindo séculos de equilíbrio natural em questão de dias. Estima-se que metade do Cerrado já tenha sido devastada, e o que resta corre risco de desaparecer se não houver mobilização.
É preciso agir agora. A proteção do Cerrado começa com a conscientização de cada pessoa. Valorizar sua biodiversidade, apoiar iniciativas de preservação, cobrar autoridades e adotar hábitos de consumo mais conscientes são passos fundamentais. Salvar o Cerrado não é apenas preservar a natureza – é garantir água, alimento e qualidade de vida para milhões de brasileiros, hoje e no futuro.

O Cerrado brasileiro é um dos biomas mais importantes do planeta. Considerado a savana mais biodiversa do mundo, ele abriga mais de 12 mil espécies de plantas, além de inúmeras aves, mamíferos, répteis, anfíbios e insetos, muitos deles encontrados apenas aqui. Essa riqueza natural é essencial não apenas para o equilíbrio da vida selvagem, mas também para a sobrevivência humana. O Cerrado é chamado de “berço das águas”, pois nele nascem rios que alimentam grandes bacias hidrográficas, como a do São Francisco, do Tocantins e do Paraná, garantindo água para milhões de pessoas.
Proteger o Cerrado é, portanto, uma questão de sobrevivência coletiva. Se preservarmos esse bioma, estaremos cuidando do clima, garantindo água e alimento, além de assegurar um futuro sustentável para as próximas gerações.

